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The House That Dripped Blood (1971)

Postado Por: Antônio Batista As quinta-feira, 28 de novembro de 2013 | 14:13


THE HOUSE THAT DRIPPED BLOOD (PT BR: A Casa Que Pingava Sangue) 1971

Direção: Peter Duffell

Com: Chloe Franks, Christopher Lee, Denholm Elliott, Geoffrey Bayldon, Ingrid Pitt, Joanna Dunham, John Bennett, John Bryans, John Malcolm, Jon Pertwee, Joss Ackland, Nyree Dawn Porter, Peter Cushing, Tom Adams

Avaliação: ★★ (3/5)

Do que se trata?
Após mudar-se para uma antiga casa, o ator de filmes de terror Paul Henderson desaparece misteriosamente. Durante sua investigação, o Inspetor Holloway ouve quatro histórias sobre a casa.

Assassinato por Escrito: O escritor Charles Hillyer e sua mulher vão morar na casa onde ele passa a ser perseguido por Dominik, um personagem assassino de seu último livro.

Museu de Cera: Quando um museu de cera instala-se na casa, Phillip Grayson e Neville Rogers tornam-se obcecados por uma estátua que relembra uma mulher que conheceram no passado.

Doces para um Doce: A babá de Jane, Ann Norton, fica horrorizada com o jeito que o pai, John, trata a menina recusando-se até mesmo a dar-lhe uma boneca.

O Manto: Paul Henderson é um ator temperamental que está filmando uma produção de terror nas redondezas muda-se para a casa após comprar uma capa preta de um vendedor peculiar. A peça parece dar poderes ao homem e ele logo recebe a visita de sua co-estrela, Carla, que descobriu seu segredo.

Para falar a verdade, não tinha a menor intenção de assistir esse filme. De certo modo, não me atraía. Resolvi assistir aleatoriamente em uma noite monótona e surpresa: o filme conseguiu deixá-la mais monótona ainda. Não que seja um filme ruim, porém não é o meu tipo de filme.

Foi a primeira produção em "capítulos" que assisti. São quatro histórias contadas dentro de um só filme e com um único fio entrelaçando-as: a casa. As histórias são excelentes, inclusive, e o que torna a obra um purgante é o simples fato de ter uma qualidade precária e produção tão ruim que faz você reparar mais nela que na história em si. Talvez o orçamento não tenha sido dos melhores e levando em conta a época em que o filme foi produzido, essa desculpa pode até ser considerada.

As atuações também não são maravilhas, mas não são de todo ruim. A jovem garotinha do terceiro conto encanta de uma maneira que é impossível não prestar atenção na história. Aliás, dos quatro contos apresentados na película, o que mais me encantou foi justamente o terceiro, que conta a história de uma menina e seu pai, que se mudam para a casa-título. No conto somos introduzidos ao comportamento peculiar do homem com sua filha e obtemos a resposta para tal no final da história. Um final imprevisível.

E o "pior" conto, na minha opinião, foi justamente o último, que conta a história de um ator de filmes de terror que desaparece misteriosamente. O filme todo se desenvolve baseado nisso, em uma investigação para saber o que se passou à Paul Henderson, e o corretor de imóveis que lhe alugou a casa conta as histórias apresentadas durante a obra. O final do conto não poderia ser mais tosco, mas novamente vou culpar a produção precária, pois realmente acho que poderia até ter saído algo legal se fosse filmado com um pouco mais de tecnologia.

Também gostaria de fazer uma ressalva para a cena final. Achei bastante interessante o modo como o filme se despede do espectador e se não me engano foi a primeira vez que vi algo assim. Existe praticamente uma conversa do ator com o interlocutor, vale conferir. Outra surpresa é que o autor dos contos presentes nesse filme é justamente o homem que escreveu o livro que deu origem à Psicose, do meste Hitchcock, Robert Bloch! Se antes eu já tinha curiosidade de conhecer a fundo o trabalho desse homem, após ver esse filme essa vontade se intensificou.

Como um todo, é bom se você estiver disposto a ignorar a precariedade da produção e apenas curtir algumas histórias de momento. Tipo aquelas histórias que se contam em acampamentos, sabe? Excelente para um domingo nublado ou até mesmo uma madrugada tediosa, quem sabe não te dá sono? Ou talvez o contrário... (não, só que não, mas não podia perder a piada, né?)

Por Antônio Batista
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