THE CURE (BR: A Cura)
Ano: 1995
Direção: Peter Horton
Com: Brad Renfro, Joseph Mazzello, Annabella Sciorra
Do que se trata?
Erik (Brad Renfro) é um garoto solitário que atravessa todas as barreiras que o preconceito ergueu e se torna amigo do seu vizinho, Dexter (Joseph Mazzello), um garoto de 11 anos que tem AIDS. Erik se torna muito ligado a Linda (Annabella Sciorra), a mãe de Dexter, e na verdade fica mais próximo dela que da sua própria mãe, Gail (Diana Scarwid), que é negligente com ele e quase nunca lhe dá atenção. Quando os dois garotos lêem que um médico de Nova Orleans descobriu a cura da AIDS, os meninos tentam chegar a este médico para conseguir a cura.
Quando a ideia de criar o blog caminhou, o primeiro filme que me veio à cabeça para falar aqui foi A Cura. Sabe aqueles filmes que você assiste e te marcam de tal maneira que você não consegue mais esquecer? Pois é, comigo foi assim. Desde que assisti pela primeira vez em 26/07/2008 (sou desses que decoram datas) no Cinema em Casa, do SBT, essa obra me marcou de tal forma que eu me arrependeria se não fosse dela que eu falasse aqui, como meu primeiro filme avaliado.
A amizade dos dois protagonistas carrega uma pureza de criança inigualável, faz você querer ter uma amizade exatamente daquele modo. Não tem como não se envolver com os dilemas de Erik ou com a doença de Dexter, você simplesmente quer entrar no filme e fazer algo, ajudá-los. Quando a viagem deles começa, então, nossa, ali acontecem alguns dos momentos mais emocionantes do filme bem como outros super tristes. A história acontece sem expor algo totalmente perfeito, o diretor conseguiu inserir na inocência dos acontecimentos a tristeza que de fato está presente nos momentos necessários.
Não tem como não assistir à essa obra-prima e não chorar (se você não no mínimo ficar comovido, pode-se considerar um sem coração). Chorei nas duas primeiras vezes que assisti, hoje apenas me emociono (assim como estou nesse momento ao redigir este texto), mas não é uma emoção comum, você tipo já sabe o que vai acontecer mas mesmo assim repara em detalhes novos, novamente quer que não aconteça nada de ruim aos dois. E o final, ah, o final... Um dos mais emocionantes que já vi. Tanto pro lado triste quanto pro alegre, o final de A Cura é definitivamente um de seus pontos chave.
A avaliação? Bom, a maior possível, claro. Meu filme favorito, digo e redigo, sem medo de represálias.
Avaliação: ★★★★★ (5/5)
Por Tony
;-(
ResponderExcluirVerei, me parece boum
ResponderExcluirVeja sim, não vai se arrepender! E obg pela visita
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